Na madrugada desta quarta-feira (27), em Itabuna, na Bahia, foi encerrado o julgamento de Everaldo Marques de Sousa, acusado de assassinar sua esposa grávida em 2009.

Após uma extensa sessão de 18 horas, que teve início na terça-feira (26), às 9h da manhã, o tribunal proferiu a sentença de 19 anos de prisão para o acusado, identificado como o responsável pela morte de Railuciene Pereira de Castro Nery Marques, vítima de um tiro na boca.

De acordo com os autos processuais, o réu tem o direito de recorrer em liberdade, conforme a decisão do Tribunal do Júri, que não considerou sua prisão imediata, alegando que ele não representava perigo para a sociedade.

A defesa de Everaldo Marques argumentou que ele nunca foi detido, justificando que sempre cooperou com a justiça e que, por 14 anos, recebeu pensão da ex-mulher.

Na época do crime, Rayluciene Pereira era uma professora concursada que ocupava o cargo de diretora em uma escola no município de Ilhéus (BA).

Em depoimento, Everaldo Marques relatou à polícia que saiu para comprar pão e encontrou sua esposa morta ao retornar para casa. As investigações apontaram o marido como o principal suspeito do crime, pois não havia sinais de arrombamento na residência e o corpo da vítima apresentava marcas de violência.

O processo ainda informou que Railuciene estava grávida de um menino, após passar por tratamento para engravidar.

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