Uma notícia não agradou muito os consumidores. No último dia 16 a Petrobrás anunciou o aumento do combustível nos postos em todo o país. 

Em Ilhéus, no sul da Bahia, o aposentado Aloísio Caldeira contou uma estratégia adotada para economizar: “eu abasteço a cada 15 dias, coloco uma quantidade que dê para rodar nesse período”. Já o professor Tiago Nobre falou que a diferença acaba sendo absurda para quem usa o transporte diariamente.

O historiador Marcelo Henrique apontou :”parece que a nossa gasolina é a mais cara do Brasil por conta da refinaria de Salvador. Ainda temos esse problema”. E essa é uma questão bastante discutida entre os consumidores. O secretário executivo do Sindcombustíveis da Bahia, Marcelo Travassos explicou sobre  a diferença de valores: “os preços praticados pela Petrobrás são em outros mercados. Ela não atua na Bahia. A Petrobrás passou uns 4 meses sem reajustar os valores. Já na Bahia, quem abastece é uma empresa privada com reajustes semanais. Os valores são bem acima dos praticados pela Petrobrás”.

Sobre as diferenças de valores de postos e regiões, Marcelo também esclareceu: “você tem que separar o estrutural, como fatores, preço das refinarias, etanol e impostos. O preço não depende da decisão do vendedor. O mercado não tem elasticidade. Os valores são iguais nas refinarias. No caso do bio e o etanol, consequentemente os preços são parecidos. Não há como modificar muito, mas existem fatores mercadológicos e pontuais como a lei da oferta e da demanda.

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