Está cada vez mais comum tratar os animais de estimação como membros da família, demonstrando amor e carinho. No entanto, quando chega o momento da despedida, surge a questão: o que fazer?

O médico veterinário e professor Thiago Henrique explicou que há um processo a ser seguido. Se o animal faleceu em casa, é necessário entrar em contato com a prefeitura, pois o órgão cuidará do destino do animal. Caso o óbito tenha ocorrido em uma clínica, existe a possibilidade de doação para fins de estudo, mediante um termo de consentimento assinado pelo tutor. É importante destacar que um anatomista especializado prepara o cadáver para fins acadêmicos.

Se o tutor preferir enterrar o animal de estimação, Thiago enfatiza a importância de tomar cuidados especiais. O local deve ser bem vedado, o animal deve ser colocado em uma caixa adequada, semelhante a um caixão, e o túmulo deve ser vedado com cal, escolhendo um local apropriado para o sepultamento.

Segundo especialistas, o ato de enterrar um animal no quintal é perigoso, porque a decomposição do bichinho pode liberar substâncias potencialmente tóxicas para o solo. Uma alternativa para o enterro do pet corretamente é no cemitério para animais.

Em Itabuna, na Bahia, já existe um cemitério para animais, a veterinária e chefe do Centro de Zoonose, Juliana Baraúna, explicou que eles são projetados com atenção ao solo e ao meio ambiente para evitar contaminação ambiental. 

Juliana ressaltou que o centro não recebe animais de fora, pois uma empresa especializada faz o recolhimento de forma segura, garantindo que nada seja descartado de maneira inadequada.

O professor também fez um importante alerta, sobre a doação de animais de estimação para fins de pesquisa. "A doação pode contribuir para a descoberta de doenças em outros animais, salvando vidas no futuro. Portanto, considerar essa opção é uma forma valiosa de honrar o legado do animal de estimação", afirmou.

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