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Ilhéus desenvolve linha de pesquisa para estudos arqueológicos
A Secretaria de Cultura de Ilhéus e o Centro de Estudos e Pesquisa de Olivença e Ilhéus (CEPOI) lançaram nesta terça-feira (22), uma pesquisa para estudos arqueológicos no Museu da Capitania, localizado no Palácio Paranaguá.
Ilhéus, por ser uma cidade rica em história e cultura, oferece à arqueologia a oportunidade de acessar informações sobre períodos remotos não muito conhecidos ou que não foram bem documentados. A arqueóloga Sarah Catarina viu muitas possibilidades na região e acredita na existência de resquícios de navios escravagistas naufragados no litoral. “Já temos esse caso documentado. Com o mergulho, surge a possibilidade de tentarmos encontrar resquícios e conferir se são do navio mesmo. Assim, podemos evidenciar o que há em documentos e comprovar ao vivo”, revelou.
O professor e coordenador do Centro de Documentação e Memória Regional da Universidade Estadual do Santa Cruz (UESC), Marcelo Henrique, pontuou a participação da instituição de ensino no projeto: “viemos até essa reunião para saber como anda o projeto, juntamente com as instituições privadas e a Secretaria de Cultura. Queremos reforçar a parceria para valorizar a cultura, a história e o turismo”.
O projeto também tem uma visão empreendedora, segundo o secretário de cultura, Geraldo Magela. Ele ainda afirmou: “buscamos parcerias com a UESC e UFSB. Esperamos também encontrar achados arqueológicos para explorar e transformar em produtos para o turismo”.
Caso a existência desses artefatos seja confirmada, representantes da iniciativa privada têm alguns planos. A empresária Cibele Adami disse: “o objetivo é atrair o turismo. Possivelmente é o navio escravagista que está localizado na região da Ponta do Ramo. Mas primeiro, a gente precisa ter a certeza para depois, com as informações e autorizações, a gente ter a abertura para estar explorando o local”.
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