Professores e estudantes da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) realizaram uma manifestação nesta terça-feira (17), em Ilhéus, na Bahia, pelo Programa Mais Futuro, que está com a verba suspensa pelo Governo da Bahia. O protesto visa garantir educação de qualidade e o pleno funcionamento da universidade.

O Programa Mais Futuro é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia para apoiar financeiramente os estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas universidades públicas estaduais. No entanto, os recursos estão congelados desde o início do ano, prejudicando a permanência dos alunos na UESC.

A manifestação também faz parte de uma paralisação de 24 horas das atividades acadêmicas, que inclui o fechamento dos portões da instituição na próxima quarta-feira (18). A comunidade acadêmica reivindica melhores condições de trabalho e valorização dos docentes e servidores técnicos, mais orçamento para a universidade e a retomada da autonomia universitária.

Segundo a comunidade acadêmica, o governo tem se negado a atender as demandas da categoria, impedindo o avanço das negociações. A paralisação é uma forma de chamar a atenção da sociedade e do poder público para a situação crítica da UESC.

As principais reivindicações dos professores e estudantes incluem:

• Respeito aos Direitos Trabalhistas: Busca por melhores condições de trabalho e valorização dos docentes e servidores técnicos.

• Melhora da Política de Permanência e Assistência Estudantil: Aumento do apoio financeiro aos estudantes em situação de vulnerabilidade.

• Mais Orçamento para a Universidade: A demanda por recursos adicionais para garantir o pleno funcionamento da UESC.

• Retomada da Autonomia Administrativa: O desejo de que a universidade tenha mais autonomia em questões administrativas.

A UESC é uma das principais instituições de ensino superior da Bahia, com mais de 10 mil alunos matriculados em cursos de graduação e pós-graduação. A universidade também desenvolve projetos de pesquisa e extensão em diversas áreas.  

A Universidade Estadual do Sul da Bahia (UESB), a Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) pretendem aderir às paralisações.

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