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A arte Drag: uma história muito além de saltos e brilhos
Um mundo de autodescoberta e realização, que não tem ligação direta com sexualidade ou gênero. A arte drag é secular, irreverente e libertadora. O professor de filosofia, Matheus Lima, falou sobre a construção das personagens: “desde pequeno admirava as divas pops. Dançava na sala de casa, sempre fui uma pessoa muito ligada à arte”.
Matheus que assume a personagem, Sindel Blade, contou a história do seu nascimento: “eu jogava muito videogame na infância, e gostava de um jogo de luta que tinha a Sindel, uma mulher forte, com o cabelão e os olhos brancos, me chamava muita a atenção. Essa personagem marcou a minha infância. E no Mortal Kombat tinha a Sonya Blade, surgindo Sindel Blade”.
Os relatos são os mais variados, de como algumas pessoas ingressaram nesse universo cheio de cores e brilho. O artista, Fábio Nascimento é um exemplo, disse ter caído de paraquedas: “fui para Salvador fazer teatro, e em 2016 surgiu um curso de arte drag, e me joguei nesse desafio. E caí de paraquedas nesse universo”.
Fábio, usa o nome de Mademoiselle Brigitte Gioconda Close. Ele afirmou que a personagem veio para quebrar o machismo, os padrões e celebra o feminismo: “estar assim, montada é uma liberação, arte drag veio para libertar as nossas subjetividades. Quebrando o machismo, misoginia, homofobia. Vem para transcender”.
Os artistas relatam que a montagem vai muito além da vaidade, da maquiagem colorida e bem marcada, das roupas brilhantes, das perucas e salto alto. Estar montada, é libertar um sonho.
Para as personagens, brincar da sua melhor versão ainda é melhor remédio para ser feliz e Maurício Lima, a Kiara, encerrou: “Drag é alegria, glamour e festa”.
Assista a amatéria completa no canal TITV.