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Mulher de 52 anos, bilíngue e graduada busca vagas de emprego no semáforo
Aos 52 anos, Alessandra Zechin Nascimento poderia ter se entregado a` frustrac¸a~o, mas escolheu algo diferente: voltar a procurar emprego da forma mais tradicional possi´vel — olho no olho. Apo´s cinco meses sem atividade, enfrentando o desemprego e as dificuldades de morar sozinha em Sa~o Paulo, Alessandra decidiu "driblar" as intelige^ncias artificiais dos sites de recrutamento e ir ao encontro das oportunidades de forma humana.
"Decidi tentar o sema´foro novamente", conta Alessandra, que, apo´s inu´meras tentativas online, decidiu ir ate´ o bairro da Vila Andrade, com uma placa e uma esperanc¸a renovada. Ela sabe que o mercado de trabalho esta´ mais frio, com muitos processos seletivos dependentes de tecnologias automatizadas, mas ainda acredita na forc¸a do contato humano.
"Sou de uma e´poca em que as pessoas interagiam mais, conversavam pessoalmente, na~o tinham celular e na~o dependiam tanto do computador. Entendo que milhares de candidatos disputam uma u´nica vaga e que e´ invia´vel analisar individualmente cada perfil, mas os processos esta~o muito robotizados. Sinto falta desse contato direto."
"Estou confiante de que, ainda neste me^s, conseguirei um emprego. As entrevistas que consegui atrave´s do sema´foro me deixaram muito esperanc¸osa. Mas, se na~o der certo, volto la´ com a minha plaquinha, na~o tenho vergonha. Na~o vou desistir", declarou, emocionada.
?? A coragem de Alessandra e´ uma lic¸a~o para todos no´s: enfrente os desafios de cabec¸a erguida, sem medo de tentar novamente e com a certeza de que, um dia, as portas va~o se abrir.