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Justiça nega prisão preventiva de médico acusado de importunação sexual e suspende registro profissional
Data de Publicação: 30 de outubro de 2024 13:27:00
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A Justiça rejeitou o pedido de prisão preventiva contra o médico Antônio Mangabeira, que atua em Itabuna, mas determinou a suspensão de seu registro no Conselho Regional de Medicina da Bahia (Cremeb). Além da suspensão, foram impostas medidas cautelares, incluindo a entrega do passaporte e a obrigação de comparecimento mensal ao tribunal.
Mangabeira é acusado de importunação sexual por um agente comunitário de saúde, que alega ter sido assediado durante uma consulta médica. A denúncia inicial motivou a manifestação de outras 28 mulheres, que relataram condutas similares por parte do médico, incluindo toques inadequados e comentários invasivos. A maioria dos episódios relatados teria ocorrido no consultório particular de Mangabeira.
Além de médico, Antônio Mangabeira é uma figura pública em Itabuna, onde já foi candidato a prefeito. Em sua defesa, o médico nega todas as acusações, afirmando que se trata de uma campanha difamatória. Seus advogados ressaltam que pretendem contestar o indiciamento e argumentam que a divulgação das denúncias sem comprovação constitui um julgamento antecipado, prejudicando a imagem de Mangabeira como profissional e figura pública.
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